O katakana (カタカナ) é o alfabeto mais antigo e foi desenvolvido para simplificar os kanjis de origem chinesa. Quando se refere ao conjunto de silabários hiragana e katakana, falamos “kana”.
Estes caracteres, ao contrário dos kanji, não têm nenhum valor conceitual, senão unicamente fonético usado para representar onomatopeias, nomes científicos de plantas, animais e minerais, palavras e nomes estrangeiros, além de enfatizar certas expressões em textos.
As onomatopeias escritas em katakana estão muito presentes na língua japonesa – nas histórias em quadrinhos (mangás), elas são frequentemente usadas para representar o som da chuva, palmas, socos.
Escrever palavras originadas de outros idiomas, conhecidas no Japão como gairaigo (外来語), por exemplo, “televisão” é lido terebi, do inglês television (テレビ, terebi);
Enfatizar palavras. Por exemplo, é comum ver ココ koko (aqui), ゴミ gomi (lixo) ou メガネ megane (óculos).
Aprender a ler katakana muitas vezes é complicada pelas semelhanças entre caracteres diferentes. Por exemplo, os shi シ e tsu ツ, bem como so ソ e n ン, parecem muito semelhantes escritos exceto pela inclinação e forma.
Existem 3 elementos utilizados que modificam o modo de leitura de algumas letras: o handakuten ou maru ( ゜), um pequeno círculo, semelhante ao símbolo de grau; o dakuten ou ten-ten ( ゛), que lembra aspas; e o sokuon (っ), um tsu pequeno. O chouonpu (ー), a marca de extensão de vogal usado no katakana, é raramente usado no hiragana. Uma palavra não pode começar com o kana ん (n).
Existem ordem de escrita das letras e direção, sempre da esquerda para direita e de cima para baixa. Acredite, facilita bastante quando escrevemos na ordem e direção correta.