SaiuFalando

O famoso “Sumimasen” e seus diversos usos

Você que é estudante do idioma japonês, ou já teve contato com a língua japonesa, provavelmente já ouviu a palavra “Sumimasen(すみません). Neste artigo vamos mostrar 4 exemplos de uso desta palavra.

Antes de tudo, muitas pessoas dizem que “Sumimasen(すみません), significa “desculpa” ou “desculpe-me”, porém esta palavra pode ser utilizada em inúmeras situações cotidianas.

Em diversas situações o significado de “desculpa” não faz sentido. Por isso precisamos entender o uso e o contexto para traduzirmos essa palavra.

Vamos ver abaixo 4 exemplos de situações mais comuns.

1- Pedido de desculpas

すみません” é a maneira mais comum de fazer um pedido de desculpas a um estranho.

Por exemlo, quando uma pessoa esbarra sem querer em alguém, é comum dizer “すみません“.

Um jeito um pouco mais formal é “Sumimasen deshita(すみませんでした).

2- Chamar alguém

Se a pessoa precisar chamar alguém que não saiba o nome ou solicitar o atendimento, você pode usar o “すみません“.

3- Agradecimento

É comum dizer “すみません” em algumas situações em que falantes de outras línguas diriam “obrigado(a)”.

Exemplo:

Se alguém segura a porta para outra pessoa é comum dizer “すみません” como “agradecimento“.

4- Pedindo informações

É comum iniciarmos uma conversa com um desconhecido utilizando o “すみません“.

Um exemplo prático é quando vamos pedir informações para alguém na rua, é muito comum chamar a pessoa dizendo “すみません“.

O “すみません” é utilizado em diversas situações, eu citei somente algumas dela aqui.

Essa é uma palava-chave no idioma japonês e se você entender os diversos “usos” a sua fala ficará muito natural, e poderá se aproximar muito com a de um nativo.

Possessive Pronouns – A duvida de muita gente

Possessive pronouns

Os pronomes possessivos em inglês (possessive pronouns) são utilizados para indicar a posse de algo.
Diferentemente do que acontece em português, eles não são flexionados em singular ou plural.
Os possessive pronouns (pronomes possessivos substantivos) funcionam como substantivos, substituindo-os na frase.

Ex:
My car = Mine

Um ponto importante que para utiliza-lo, a frase deve ter um contexto ou indicar a coisa que esta se dando a posse.

Ex:
This car is yours. (Indicado que o carro é seu)
My car is red, yours is blue. (Nesse caso, subtendesse que estamos nos referindo ao seu carro.)

Exemplos:

This book is mine.
Esse livro é meu.

I liked that car. Is it his?
Eu gostei daquele carro. É dele?

This is not my dog. It is hers.
Este não é meu cachorro. É dela.

We were a friend of theirs.
Nos éramos amigos deles.

This car is yours.
Esse carro é seu.

Notem que o uso dos pronomes de posse não é um bicho de 7 cabeças, basta entendermos o uso do mesmo. Basicamente eles irão nos ajudar bastante simplificando as nossas frases e falas do dia-dia.

O grande objetivo

Objetivo

Quando decidimos aprender um novo idioma, geralmente temos um objetivo em mente que queremos atingir. Ninguém acorda de amanhã e fala, “Vou aprender Chines a partir de hoje”. Porém será que você está definindo esse objetivo da forma correta?

Dois pontos que acredito ser extremamente importante na hora de definir uma meta são: tenha um modelo e sinta o objetivo.

Como já dizia Lavoisier “Na Natureza, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma.”, se você decidiu dar um passo para uma mudança, muito provável que seja porque você conhece alguém que possui esse skill e possui uma condição no qual você quer ter. Calma, que não estou dizendo que você é invejoso. Isso é natural do ser humano, sempre queremos ser melhores de alguma maneira e por isso procuramos evoluir.

Portanto, ao invés de sentir algum sentimento negativo, pense de forma positiva!

Pense, “Se essa pessoa consegue, eu também consigo!”

Tenha essa pessoa como uma luz no final do túnel inicial e tenho certeza que no caminho você conhecera muitas outras que irão te impulsionar mais e mais.

É importante também você sentir o seu objetivo! Você deve estar se perguntando, como assim sentir o objetivo??

Simples, pense como você irá se sentir quando atingir esse objetivo, como você vai estar na vida e etc. Muita gente quer ganhar dinheiro porque veem outras pessoas com dinheiro vivendo uma vida que eles queriam viver. Vocês sentem “Ah, como eu queria estar nessa praia.” “Como eu queria comer essa comida”, afinal quem nunca sentiu o gosto de uma comida só de ver a foto bem suculenta.

Novamente, não estou estimulando a inveja e sim a energia positiva que ira te motivar a atingir o objetivo!

Pensem, porque eu quero o iphone 12, se eu tenho o 11 e são muito parecidos?

Você quer o 12 por causa da sensação de ter o modelo atual, das pessoas verem que você está atualizado e etc.

Muitas vezes queremos mais a SENSAÇÃO que esse objeto nos proporciona do que o próprio objeto, por isso é extremamente importante sentirmos o nosso objetivo! Concluindo, pense novamente nos seus objetivos e verifique esses dois pontos acima. Caso você note que não consegue identifica-los, sugiro que você procure um novo objetivo pois você terá muita mais motivação!

Por que eu não consigo aprender??

Por que não consigo aprender?

Todo mundo conhece uma pessoa que estuda a vários anos um idioma e simplesmente não consegue desenvolver o mesmo. Caso você seja essa pessoa, leia ate o final desse artigo para entender como se libertar de loop infinito.

Primeiramente, você sabe o quanto você entende desse idioma?

Seja bem sincero com você, você precisa entender seu atual status para que você consiga evoluir. Não existe evolução sem saber o atual status de algo!

Então pare e analise o quanto você entende desse idioma, você vai se surpreender com o quanto você entende pois muitas vezes nos subestimamos e acreditamos que não sabemos nada. Você pode fazer esse teste lendo algumas coisas no idioma, ouvindo alguns textos na internet ou musicas e etc. Pode até mesmo criar situações mentalmente e ver se você consegue montar frases para essas situações.

Agora que você sabe onde você está, vamos analisar os nossos pontos fortes. Sempre vamos ter uma inclinação para leitura, audição ou fala. Basta você saber se você se sente mais confortável e entende melhor lendo, ouvindo ou falando.

Agora que identificamos os nossos pontos fortes e fracos, vamos praticar usando-os. Caso sua audição seja ruim, porem a leitura boa, basta você ouvir alguns textos acompanhando a escrita do mesmo inicialmente. Após a primeira vez, tente ouvir metade desse texto sem ler.

Assim você vai evoluindo e desenvolvendo as suas habilidades!

Realizando ações como essa você vai desenvolver 2 pontos que eu acredito ser extremamente importante para o aprendizado: A pratica e a definição dos objetivos.

A pratica é essencial para qualquer aprendizado, sem praticar dificilmente você irá aprender. Não é à toa que temos dever de casa desde que entramos na escola, certo?

E definir os objetivos é extremamente importante para que você tenha a sensação de evolução. Muita gente que estuda por muito tempo e diz que não aprendeu é simplesmente porque não fez uma autoanalise e definiu metas de aprendizado. Uma vez que você tem metas, você sabe o ponto que você quer chegar. Portanto a minha conclusão para você que estuda a muito tempo e diz que não aprendeu é:

Primeiro- Saiba o seu nível no idioma

Segundo – Defina metas curtas de aprendizado

Terceiro – Pratique

Até a próxima!

Conhecendo o Romaji

conhecendo o romaji

O Romaji (ローマ字) é o alfabeto latino/romano, ou seja, o que conhecemos.  O japonês normalmente é escrito em kanjis, hiraganas e katakanas, porém devido a globalização e aumento de turistas, foi necessário adequar o alfabeto romano tambem. A romanização está presente onde há mensagens destinadas a estrangeiros, como nas sinalizações de rua, em passaportes, em dicionários e em livros didáticos para os estudantes da língua.

Existem diferentes sistemas de romanização, sendo que os principais são três: o sistema Hepburn, o Kunrei-shiki (ISO 3602) e o Nihon-shiki (ISO 3602 estrito). Sistemas variantes do Hepburn são os que estão em maior uso.

Grande parte dos japonese da atualidade sabem escrever em romanji, porém ainda existe uma pequena parte que possuem uma certa dificuldade. A romanização é o método mais comum de se inserir palavras japonesas no computador/celulares.

Abaixo segue uma tabela de como os japoneses pronunciam cada letra de nosso alfabeto:

Qual a diferença entre: A lot, a lot of, lots of

_A lot of_, _Lots of_ e _A lot_

A lot, A lot of e lots of são expressões usadas para indicar alta quantidade ou intensidade de objetos ou ações. Veja abaixo o uso de cada uma:

A lot:
A lot será usada sempre que a intenção da frase for dar intensidade a uma ação. Ele substituirá o “very much”.

Exemplo:
She plays a lot.
Ela brinca muito.

I need a lot.
Eu preciso muito.

A lot of:
Se tiver dúvidas sobre o uso de many e much, você pode optar por usar a lot of (muito, muitos, muita, muitas).A lot of será usada sempre que a oração estiver se referindo a grande quantidade de algo e pode ser usada tanto com substantivos contáveis, quanto com substantivos incontáveis.

Exemplos:
She drinks a lot of water every morning.
Ela bebe muito agua todas as manhãs.

He has a lot of friends.
Ele têm muitos amigos.

Lots of:
Lots of será usado como A lot of, tanto faz usar uma como a outra. Na verdade, não há diferença entre as duas expressões, apenas entre a primeira (A lot), que se refere a ações. Já as outras duas não, estas se tratam de objetos ou pessoas.

Exemplos:
She drinks lots of water every morning.
Ela bebe muito agua todas as manhãs.

He has lots of friends.
Ele têm muitos amigos.

Para mais informações, acesse o nosso canal no Youtube.

Conhecendo o Kanji

Conhecendo o kanji

Os kanji (漢字) são caracteres da língua japonesa adquiridos a partir de caracteres chineses que se utilizam para escrever japonês junto com os caracteres silabários japoneses katakana e hiragana.

O nome Kanji é derivado do chinês, e significa “caracteres da dinastia Han”, durante o qual a escrita chinesa e o primeiro dicionário de caracteres unificados foram criados na China. Embora os kanjis japoneses sejam formados a partir destes, os dois são diferentes. (Alguns foram desenvolvidos no Japão.)

Enquanto na língua chinesa todas as palavras e partículas gramaticais e as palavras estrangeiras são escritas com caracteres Kanji, na língua japonesa somente elementos mais significativos são escritos em kanji.

Os kanjis são ideogramas que expressam coisas concretas e abstratas, através de radicais (partes indivisíveis dos kanjis) que formam a palavra.

Há três tipos de kanjis:

Pictográficos: São desenhos de objetos e fenômenos do cotidiano. Exemplos:

火 (Fogo. A lenha em chamas levantando labaredas para o alto)

川 (Rio. Os traços ilustram as curvas formadas pela correnteza)

雨 (Chuva. Gotas caem do alto)

人 (Pessoa. Duas pernas)

Ideográficos: Representam o abstrato (sentimentos, ideias, números, etc.) Exemplos:

一 (um. um traço horizontal simboliza a “unidade”)

二 (dois. dois traços, duas unidades)

上 (em cima/superior. O traço menor está acima da superfície)

下 (em baixo/inferior. O traço menor está abaixo da superfície)

Complexos: Existem dois tipos:

1. Formados por radicais que juntos formam uma nova ideia. Exemplos:

林 (bosque. É composto de dois radicais 木(árvore)

森 (floresta. É formado por três radicais 木(árvore)

2. Um radical fornece o sentido, e outro a pronúncia (na maioria das vezes on-yomi). Exemplos:

銅 (Cobre. O radical 金 significa “metal”, enquanto “igual” (同) fornece a pronúncia on-yomi “dou”)

聞 (Ouvir, perguntar. O radical “orelha” (耳) dá o sentido, e “portão” (門) a pronúncia on-yomi “mon”

Devido à maneira como os caracteres kanji foram adotados no Japão, um único kanji pode ser usado para escrever uma ou mais palavras e significados diferentes. A escolha da leitura depende do contexto, significado pretendido, uso em compostos, entre outras questões. Alguns kanjis apresentam varias leituras possíveis. Essas leituras são normalmente categorizadas como “on’yomi” ou “kun’yomi”.

“On’yomi” (leitura chinesa)

“On’yomi” (音読み), a leitura sino-japonesa, é uma aproximação da pronúncia Chinesa do caractere na época em que ele foi introduzido no Japão. Alguns kanjis foram introduzidos várias vezes em épocas diferentes e a partir de distintas regiões e dialetos da China, por isso temos múltiplos “on’yomi” e às vezes múltiplos significados. Normalmente não iria se esperar que kanjis inventados no Japão tivessem uma leitura “on”, (estilo chinês de leitura) mas há exceções, como o caractere 働 ‘trabalhar’, que apresenta o kun’yomi “hataraku” e o on’yomi dõ, e 腺 ‘glândula’, que tem somente o on’yomi

“Kun’yomi” (leitura japonesa)

A leitura kun’yomi (訓読み), ou “leitura nativa”, é baseada na pronúncia de uma palavra originariamente japonesa. Assim como o on’yomi, pode haver várias leituras kun’yomi para um mesmo kanji, ou até mesmo nenhuma.

Por exemplo, o kanji para leste, 東, apresenta on’yomi “tō (tou)”. Mas, a língua japonesa já tinha duas palavras para “leste”: “higashi” e “azuma”. Desse modo, ao caractere kanji 東 foram adicionadas essas duas pronúncias.

Mesmo palavras com conceitos similares, como “leste” (東), “norte” (北) e “nordeste”(東北), podem ter leituras completamente diferentes: “higashi” e “kita”, leituras “kun”, são usadas nas duas primeiras, respectivamente; a terceira lê-se usando o on’yomi: “touhoku”.

A principal regra para determinar a leitura e pronúncia de um kanji em um determinado contexto é que kanjis aparecendo em compostos são normalmente lidos usando o “on’yomi”. Esses compostos são chamados “jukugo”(熟語) em japonês. Por exemplo, 情報 jōhō/jouhou “informação”, 学校 gakkō/gakkou “escola”, e 新幹線 shinkansen “trem-bala”, todos seguem este padrão.

Kanjis que aparecem isolados—ou seja, escritos adjacentes a kana (hiragana e katakana) somente, não a outros kanjis—são normalmente lidos usando seu “kun’yomi”. Juntos ao seu okurigana, caso o possuam, eles normalmente funcionam como um substantivo ou como um verbo ou adjetivo flexionados. Por exemplo: 月 tsuki “lua”, 情け nasake “simpatia”, 赤い akai “vermelho” (adj), 新しい atarashii “novo”, 見る miru “ver”.

Há um terceiro tipo de leitura, na qual os kanjis são lidos pelo significado conjunto, ignorando-se as pronúncias “on” e “kun” de cada um deles isoladamente. Como um exemplo, veja a palavra para “adulto”, que é 大人, que consiste dos kanjis 大 (grande) e 人 (pessoa). Contudo, a leitura não é “daijin” nem “oohito” como poderia se esperar das leituras “on” e “kun”, mas sim “otona”, pois essa é a palavra japonesa para “adulto”.

Um outro exemplo é 明後日, que consiste de 明(“amanhã”) + 後(depois) + 日(dia), ou seja “dia depois de amanhã”. Existe a leitura “myogonichi”, que é feita pelos caracteres, mas o composto também pode ser lido como “asatte”, que significa “depois de amanhã” mas não está relacionado às pronúncias dos kanjis individuais.

Bibliografia/fonte: Wikipédia

Conhecendo o Katakana

Conhecendo o katakana

O katakana (カタカナ) é o alfabeto mais antigo e foi desenvolvido para simplificar os kanjis de origem chinesa. Quando se refere ao conjunto de silabários hiragana e katakana, falamos “kana”.

Tabela do Katakana

Estes caracteres, ao contrário dos kanji, não têm nenhum valor conceitual, senão unicamente fonético usado para representar onomatopeias, nomes científicos de plantas, animais e minerais, palavras e nomes estrangeiros, além de enfatizar certas expressões em textos.

As onomatopeias escritas em katakana estão muito presentes na língua japonesa – nas histórias em quadrinhos (mangás), elas são frequentemente usadas para representar o som da chuva, palmas, socos.

Escrever palavras originadas de outros idiomas, conhecidas no Japão como gairaigo (外来語), por exemplo, “televisão” é lido terebi, do inglês television (テレビ, terebi);

Enfatizar palavras. Por exemplo, é comum ver ココ koko (aqui), ゴミ gomi (lixo) ou メガネ megane (óculos).

Aprender a ler katakana muitas vezes é complicada pelas semelhanças entre caracteres diferentes. Por exemplo, os shi シ e tsu ツ, bem como so ソ e n ン, parecem muito semelhantes escritos exceto pela inclinação e forma.

Existem 3 elementos utilizados que modificam o modo de leitura de algumas letras: o handakuten ou maru (    ゜), um pequeno círculo, semelhante ao símbolo de grau; o dakuten ou ten-ten (    ゛), que lembra aspas; e o sokuon (っ), um tsu pequeno. O chouonpu (ー), a marca de extensão de vogal usado no katakana, é raramente usado no hiragana. Uma palavra não pode começar com o kana ん (n).

Existem ordem de escrita das letras e direção, sempre da esquerda para direita e de cima para baixa. Acredite, facilita bastante quando escrevemos na ordem e direção correta.

Conhecendo o Hiragana

Conhecendo o hiragana

Hiragana (平仮名) é usado para todas as palavras para as quais não exista kanji, ou este exista, mas seja pouco usado. Também é usado para substituir os kanji e nas terminações dos verbos e dos adjetivos. Quando é usado para escrever a pronúncia literal de um kanji e, assim, garantir o entendimento do leitor, é chamado furigana ao invés de hiragana.

O japonês é escrito como é ouvido; exceto algumas partículas, que possuem uma segunda leitura. É o caso de は (ha) que é lido wa quando ele é uma partícula, a partícula へ (he) que também é lido como “e” e a partícula を (wo) que é lida como o.

Existem 3 elementos utilizados que modificam o modo de leitura de algumas letras: o handakuten ou maru (    ゜), um pequeno círculo, semelhante ao símbolo de grau; o dakuten ou ten-ten (    ゛), que lembra aspas; e o sokuon (っ), um tsu pequeno.

O hiragana geralmente soletra longas vogais com adição de um segundo kana vogal. O chouonpu (ー), a marca de extensão de vogal usado no katakana, é raramente usado no hiragana. Uma palavra não pode começar com o kana ん (n).

Existem ordem de escrita das letras e direção, sempre da esquerda para direita e de cima para baixa. Acredite, facilita bastante quando escrevemos na ordem e direção correta.

Alfabetos no Japonês

Alfabetos no Japonês

Há 4 maneiras de se escrever em japonês: em Hiragana, Katakana, Kanji e o Romaji. Esses 4 alfabetos são utilizados para se comunicar no Japão e cada um tem suas peculiaridades.

O Hiragana tem 46 caracteres onde fora as vogais e a letra “n”, cada um, é uma sílaba. É também o alfabeto mais utilizado no Japão pois é utilizado em palavras japonesas e nas partículas gramaticais.

O Katakana é semelhante ao Hiragana, possui a mesma quantidade e tipo de letras, porém com função diferente. O Katakana é utilizado para escrever nomes de países, palavras de origens estrangeiras ou ocidentais, nomes de produtos, onomatopeias e também quando queremos ressaltar uma palavra (Modo mais informal).

Já os Kanjis formam um alfabeto completamente diferente dos dois acima e possui milhares de letras. Mais que um alfabeto, o Kanji é um conjunto de símbolos que representam ideias, conceitos, e podem ter mais de um significado. Apesar do número extenso de caracteres, é necessário saber 1.945 deles para ser considerado alfabetizado no Japão (é o número de kanjis ensinado nas escolas). Portanto, provavelmente um japonês adulto e alfabetizado se depare com kanjis que não conheça ao longo de sua vida.

O Romaji é o alfabeto que conhecemos. Ele é utilizado em placas e pontos turísticos para auxiliar os estrangeiros, tais como, estações, hotéis, hospitais, parques e alguns restaurantes.

Os alfabetos japoneses tiveram origem no chinês (Fora o Romaji) e, assim, foram adaptados e transformados em Katakana, Hiragana e Kanji. Mesmo com a adaptação e o passar dos tempos ainda há muita semelhança entre caracteres chineses e japoneses.