Japonês

O método das 10 mil horas

Quando se trata de rotina de estudos, surgem diversos métodos revolucionários para concentração e alto desempenho, mas na verdade, sua rotina de estudos pode ser muito mais simples do que você possa imaginar.

Embarque nessa sua jornada de aprender um novo idioma, e aprenda apenas algumas dicas simples e de maneira eficaz.

Seu sonho está cada vez mais perto de se tornar realidade!

Aqui vão duas dicas simples, mas farão toda a diferença em sua rotina de estudo.

  1. Não foque na quantidade de horas.

Entenda que seu desempenho não pode ser avaliado nem medido, pela quantidade de horas que você estuda ma sim, da maneira que você estuda.

Existem alguns estudos que apontam a média de horas ideal para alcançar a fluência em um idioma, mas francamente, você se imagina estudar 10 mil horas para só assim se tornar fluente?

Para entender a dimensão do que são essas 10 mil horas de estudo, é equivalente à 1.250 dias seguidos, considerando 8 horas de estudos diários.

Praticamente impossível manter essa rotina não é mesmo? Ainda mais se seu objetivo é para arranjar um emprego melhor, ou ser promovido, ou se mudar de país, enfim, de qualquer perspectiva, essa rotina de estudos não é muito atrativa para quem quer aprender um novo idioma.

Por isso, devemos pensar fora da caixa sobre esse assunto.

2. O dia-a-dia é seu novo idioma

Quando pensamos em estudo, logo nos imaginamos sentados em frente a uma mesa, dentro de um quarto ou biblioteca e cercado por livros com conteúdos didáticos, mas nem todo estudo se resume a isso.

Entenda que, essa quantidade de horas, não significa ficar sentado em frente aos livros e lendo o dia todo. Sua rotina de estudos pode ser dividida entre várias atividades diferentes que fazem com que você ainda esteja praticando esse novo idioma.

Uma rotina de estudo, não pode ser maçante ou cansativa a ponto de te fazer perder o interesse, ela precisa ser produtiva, interessante, informativa e até mesmo divertida.

Ouvir música, assistir filmes, conversar com pessoas nativas ou que ja possuem fluência no idioma que está aprendendo, frequentar lugares em que você consiga praticá-lo também fazem parte do se aprendizado.

Um novo idioma, precisa ser sua nova rotina, precisa estar inserido no seu dia-a-dia de maneira natural, a ponto de você não perceber mais que ele é algo diferente.

Bônus: Não perca tempo

Não perca seu tempo estudando errado, você deve consumir conteúdo somente no idioma que esta aprendendo.

Não consuma conteúdos dublado e mergulhe de cabeça no novo idioma. Essa transição pode ser um pouco difícil, mas tenha certeza que valerá a pena.

Saia de sua zona de conforto, e viva 100% do seu tempo aprendendo, isso vale para formas indiretas, que façam você encontrar referências do novo idioma em sua rotina.

Então, quando menos perceber, as 10 mil horas não serão nada e você terá dominado o idioma.

Curso não te deixa fluente

Você deve achar estranha a minha afirmação, afinal, ela vai contra todas as promessas que vemos por aí na internet, como: “Faça meu curso e atinja a fluência em ‘X’ tempo!”

Mas vou listar 3 motivos que mostram ser IMPOSSÍVEL, atingir a fluência em um idioma fazendo apenas um curso.

1. Impossível aprender todos os vocabulários

Apesar de aprendemos bastante vocabulários em um curso, estamos longe de aprender todos os vocabulários necessários para chegarmos em um nível de fluência.

É necessário praticar em outros “cenários”, com várias “ferramentas” e pessoas diferentes, assim você consegue absorver as coisas de uma maneira diversificada e mais interessante.

Algumas opções muito interessantes são, ouvir músicas do idioma que está aprendendo, assistir filmes, conversar com pessoas, etc.

Não fique preso a apenas um método, não existem regras na hora de aprender um novo idioma, basta encontrar as atividades que mais te interessam e façam você se sentir avançando nesse desafio.

2. Aprender em 6, 3 ou até mesmo 1 mês.

Apesar de existirem cursos de longa duração no mercado, de até 5 nos por exemplo, não acredite nas promessas de tempo.

Há aqueles cursos que querem “prender” seus alunos por mais tempo possível, e tem aqueles que prometem atingir a fluência em poucos meses, mas não se engane, o tempo em anos e meses não dizem absolutamente nada quando se diz a respeito de aprender um novo idioma.

O que importa de verdade é o tempo em horas de estudo, são elas que irão te ajudar a atingir a fluência de um novo idioma.

Sendo assim, considerando as 2h/semanais que geralmente são a carga horaria dos cursos vezes 5 anos teríamos algo aproximado de 520 horas de estudo. Algo muito bom, porem longe da quantidade ideal para atingirmos o nível de fluência.

3. Falta de Material nesse nível

Até hoje, nunca encontrei nenhum material que supra todas as necessidades de um aluno ao aprender um novo idioma.

Geralmente, os conteúdos são todos muito parecidos e desatualizados para os tempos atuais, com apostilas e temas muito sem graça e que acabam fazendo com que os alunos percam o interesse no conteúdo apresentado.

Portanto, não aposte todas as suas fichas em conteúdos prontos, pois eles podem não ser feitos para você e te deixar desanimado durante o processo de aprendizado.

Idioma x Saúde, como estão relacionados?

Pode parecer estranho, e você pode até se perguntar: como aprender um novo idioma pode ajudar na minha saúde?

Pois bem, apesar de parecerem coisas que não tem qualquer correlação, o aprendizado de um novo idioma faz muita diferença em como a sua mente trabalha.

O desenvolvimento do raciocínio, o poder de compreensão das coisas, tudo isso são potencializados, pois é com o aprendizado de um novo idioma, que as pessoas desenvolvem a capacidade de percepção expandida.

Daí você me pergunta, como assim, capacidade de percepção expandida?

É simplesmente o fato da pessoa saber identificar em uma situação e interpretá-la de uma maneira não literal, ou seja, quando está exposto em uma situação adversa, saberá interpretar as coisas de uma maneira muito mais simplificada e natural.

Aqui estão cinco benefícios que o aprendizado de um novo idioma, podem trazer para sua saúde e transformar você em uma pessoa totalmente diferente.

  1. Favorece a concentração
  2. Melhora as capacidades cognitivas
  3. Mantém a agilidade mental por mais tempo
  4. Ajuda no desenvolvimento cerebral
  5. Melhora a memória

Com a prática de um novo idioma, você pratica exercícios neurais, e faz com que seu cérebro trabalhe de uma maneira muito mais ativa.

O simples ato de estar na jornada para aprender um novo idioma, pode inclusive retardar o avanço do Alzheimer, uma doença degenerativa que apaga as memórias, compromete a linguagem e a autonomia da pessoa.

Aprender um novo idioma não só te beneficia em poder falar uma outra língua, mas também te ajuda a prevenir e retardar certas doenças. 😉

5 Dicas de como estudar idiomas com Músicas

Estudar um novo idioma não precisa ser tedioso ou sem graça, você pode aprender de uma maneira mais divertida, com música por exemplo.

Mas não se engane, aprender um novo idioma não é simplesmente ouvir a música e pronto. É preciso também, foco e dedicação.

É preciso fazer alguns “exercícios” para consegui absorver o conteúdo da melhor forma possível.

Segue algumas dicas que vão te ajudar!

A Música certa!

Encontre a música ideal para o seu nível no idioma. Dependendo do seu nível, certas músicas podem ser muito difíceis de serem aprendidas e te desmotivando durante o processo. Exemplos:

Nível iniciante → Mais lenta e mais repetições

Nível avançado → Mais acelerada

Foco nas peças!

Ouça a musica e identifique as palavras que você já conhece e depois tente descobrir e pesquisar aquelas que ainda não conhece.

Ótimo modo de praticar a audição e adquirir novos vocabulários.

Entenda as estruturas

Use as frases prontas da música para praticar com elas.

Substitua palavras e/ou tente montar frases similares a essas.

O importante é entender a estrutura estudada e por a mesma em prática.

Cante, pratique e perca a vergonha!

Não precisa ter vergonha, é só soltar a voz e tentar cantar junto. Isso vai ser ótimo para praticar a sua própria pronúncia, lembrar-se do vocabulário adquirido e das construções gramaticais.

Carregamento da bateria**.**

Pratique frequentemente, assim você não esquecerá o que estudou. Você não precisa gravar uma musica, você pode ir mudando de musica, mas o importante é revisitar aquela que você já estudou sempre.

Teoria da Bateria – Carregue o seu idioma

Hoje eu vou contar a teoria da bateria do idioma para você.

Imagine uma bateria vazia, esse é você no início da sua jornada de idiomas.

Cada conteúdo que você aprende é um 1% da bateria que você carrega.

A melhor forma para ter um bom desempenho na jornada do aprendizado de uma nova língua, é ter um processo de aprendizado constante, e é onde podemos associar como o carregamento de uma baterdia.

A cada novo aprendizado é como se a porcentagem de sua bateria chegasse cada vez mais perto dos 100%.

Como o nosso celular onde a bateria carregada vai diminuindo com o decorrer do tempo, o nosso conhecimento é esquecido também.

Qual é a primeira coisa que fazemos quando a bateria do celular está acabando? Centamente colocamos ele para carregar, correto?

E é exatamente a mesma coisa que precisa ser feito com o estudo de uma nova língua.

Quando estamos esquecendo um conteúdo, é preciso revisar ele repetidamente para que memorize ele. Assim o conteúdo não é esquecido e recarregamos a nossa “bateria”.

Nessa teoria não importa a “%” que você carrega por dia, mas que devemos carregar todos os dias e constantemente.

Lembre-se que a rotina dessa jornada de aprender um novo idioma é necessário manter o foco e se dedicar diariamente.

Carregue sua bateria todos os dias, que quando menos esperar, você chegará a 100%.

Frases em japonês – Como dizer o seu nome em japonês?

Qual é o seu nome? Seja no idioma que for, é o básico da comunicação e necessário para que se possa começar um diálogo com qualquer pessoa que se encontre.

Hoje vamos aprender 3 formas de responder a esta pergunta clássica no idioma Japonês.

お名前は何ですか?

Onamae wa nandesuka?

Qual é o seu nome?

Nessa frase temos:

お名前 → Modo formal de se dizer “nome”

→ Partícula de

→ O que, Qual?

ですか?→ Forma interrogativa do “desu”.

*Iremos aprender o “desu” em outra postagem.

Para respondermos essa pergunta, podemos dizer:

Resposta 1

私は____です。

Watashi wa __________ desu.

Eu sou ___________.

Resposta 2

私の名前は____です。

Watashi no namae wa ___________ desu.

Meu nome é _____________.

Ou simplesmente:

Resposta 3

_____________ です。

_____________ desu.

É __________.

Esse é o formato mais informal.

Existem diversos outros formatos para se perguntar o nome da pessoa em níveis diferentes de formalidade. Esse que aprendemos hoje é o mais casual.

O famoso “Sumimasen” e seus diversos usos

Você que é estudante do idioma japonês, ou já teve contato com a língua japonesa, provavelmente já ouviu a palavra “Sumimasen(すみません). Neste artigo vamos mostrar 4 exemplos de uso desta palavra.

Antes de tudo, muitas pessoas dizem que “Sumimasen(すみません), significa “desculpa” ou “desculpe-me”, porém esta palavra pode ser utilizada em inúmeras situações cotidianas.

Em diversas situações o significado de “desculpa” não faz sentido. Por isso precisamos entender o uso e o contexto para traduzirmos essa palavra.

Vamos ver abaixo 4 exemplos de situações mais comuns.

1- Pedido de desculpas

すみません” é a maneira mais comum de fazer um pedido de desculpas a um estranho.

Por exemlo, quando uma pessoa esbarra sem querer em alguém, é comum dizer “すみません“.

Um jeito um pouco mais formal é “Sumimasen deshita(すみませんでした).

2- Chamar alguém

Se a pessoa precisar chamar alguém que não saiba o nome ou solicitar o atendimento, você pode usar o “すみません“.

3- Agradecimento

É comum dizer “すみません” em algumas situações em que falantes de outras línguas diriam “obrigado(a)”.

Exemplo:

Se alguém segura a porta para outra pessoa é comum dizer “すみません” como “agradecimento“.

4- Pedindo informações

É comum iniciarmos uma conversa com um desconhecido utilizando o “すみません“.

Um exemplo prático é quando vamos pedir informações para alguém na rua, é muito comum chamar a pessoa dizendo “すみません“.

O “すみません” é utilizado em diversas situações, eu citei somente algumas dela aqui.

Essa é uma palava-chave no idioma japonês e se você entender os diversos “usos” a sua fala ficará muito natural, e poderá se aproximar muito com a de um nativo.

Conhecendo o Romaji

conhecendo o romaji

O Romaji (ローマ字) é o alfabeto latino/romano, ou seja, o que conhecemos.  O japonês normalmente é escrito em kanjis, hiraganas e katakanas, porém devido a globalização e aumento de turistas, foi necessário adequar o alfabeto romano tambem. A romanização está presente onde há mensagens destinadas a estrangeiros, como nas sinalizações de rua, em passaportes, em dicionários e em livros didáticos para os estudantes da língua.

Existem diferentes sistemas de romanização, sendo que os principais são três: o sistema Hepburn, o Kunrei-shiki (ISO 3602) e o Nihon-shiki (ISO 3602 estrito). Sistemas variantes do Hepburn são os que estão em maior uso.

Grande parte dos japonese da atualidade sabem escrever em romanji, porém ainda existe uma pequena parte que possuem uma certa dificuldade. A romanização é o método mais comum de se inserir palavras japonesas no computador/celulares.

Abaixo segue uma tabela de como os japoneses pronunciam cada letra de nosso alfabeto:

Conhecendo o Kanji

Conhecendo o kanji

Os kanji (漢字) são caracteres da língua japonesa adquiridos a partir de caracteres chineses que se utilizam para escrever japonês junto com os caracteres silabários japoneses katakana e hiragana.

O nome Kanji é derivado do chinês, e significa “caracteres da dinastia Han”, durante o qual a escrita chinesa e o primeiro dicionário de caracteres unificados foram criados na China. Embora os kanjis japoneses sejam formados a partir destes, os dois são diferentes. (Alguns foram desenvolvidos no Japão.)

Enquanto na língua chinesa todas as palavras e partículas gramaticais e as palavras estrangeiras são escritas com caracteres Kanji, na língua japonesa somente elementos mais significativos são escritos em kanji.

Os kanjis são ideogramas que expressam coisas concretas e abstratas, através de radicais (partes indivisíveis dos kanjis) que formam a palavra.

Há três tipos de kanjis:

Pictográficos: São desenhos de objetos e fenômenos do cotidiano. Exemplos:

火 (Fogo. A lenha em chamas levantando labaredas para o alto)

川 (Rio. Os traços ilustram as curvas formadas pela correnteza)

雨 (Chuva. Gotas caem do alto)

人 (Pessoa. Duas pernas)

Ideográficos: Representam o abstrato (sentimentos, ideias, números, etc.) Exemplos:

一 (um. um traço horizontal simboliza a “unidade”)

二 (dois. dois traços, duas unidades)

上 (em cima/superior. O traço menor está acima da superfície)

下 (em baixo/inferior. O traço menor está abaixo da superfície)

Complexos: Existem dois tipos:

1. Formados por radicais que juntos formam uma nova ideia. Exemplos:

林 (bosque. É composto de dois radicais 木(árvore)

森 (floresta. É formado por três radicais 木(árvore)

2. Um radical fornece o sentido, e outro a pronúncia (na maioria das vezes on-yomi). Exemplos:

銅 (Cobre. O radical 金 significa “metal”, enquanto “igual” (同) fornece a pronúncia on-yomi “dou”)

聞 (Ouvir, perguntar. O radical “orelha” (耳) dá o sentido, e “portão” (門) a pronúncia on-yomi “mon”

Devido à maneira como os caracteres kanji foram adotados no Japão, um único kanji pode ser usado para escrever uma ou mais palavras e significados diferentes. A escolha da leitura depende do contexto, significado pretendido, uso em compostos, entre outras questões. Alguns kanjis apresentam varias leituras possíveis. Essas leituras são normalmente categorizadas como “on’yomi” ou “kun’yomi”.

“On’yomi” (leitura chinesa)

“On’yomi” (音読み), a leitura sino-japonesa, é uma aproximação da pronúncia Chinesa do caractere na época em que ele foi introduzido no Japão. Alguns kanjis foram introduzidos várias vezes em épocas diferentes e a partir de distintas regiões e dialetos da China, por isso temos múltiplos “on’yomi” e às vezes múltiplos significados. Normalmente não iria se esperar que kanjis inventados no Japão tivessem uma leitura “on”, (estilo chinês de leitura) mas há exceções, como o caractere 働 ‘trabalhar’, que apresenta o kun’yomi “hataraku” e o on’yomi dõ, e 腺 ‘glândula’, que tem somente o on’yomi

“Kun’yomi” (leitura japonesa)

A leitura kun’yomi (訓読み), ou “leitura nativa”, é baseada na pronúncia de uma palavra originariamente japonesa. Assim como o on’yomi, pode haver várias leituras kun’yomi para um mesmo kanji, ou até mesmo nenhuma.

Por exemplo, o kanji para leste, 東, apresenta on’yomi “tō (tou)”. Mas, a língua japonesa já tinha duas palavras para “leste”: “higashi” e “azuma”. Desse modo, ao caractere kanji 東 foram adicionadas essas duas pronúncias.

Mesmo palavras com conceitos similares, como “leste” (東), “norte” (北) e “nordeste”(東北), podem ter leituras completamente diferentes: “higashi” e “kita”, leituras “kun”, são usadas nas duas primeiras, respectivamente; a terceira lê-se usando o on’yomi: “touhoku”.

A principal regra para determinar a leitura e pronúncia de um kanji em um determinado contexto é que kanjis aparecendo em compostos são normalmente lidos usando o “on’yomi”. Esses compostos são chamados “jukugo”(熟語) em japonês. Por exemplo, 情報 jōhō/jouhou “informação”, 学校 gakkō/gakkou “escola”, e 新幹線 shinkansen “trem-bala”, todos seguem este padrão.

Kanjis que aparecem isolados—ou seja, escritos adjacentes a kana (hiragana e katakana) somente, não a outros kanjis—são normalmente lidos usando seu “kun’yomi”. Juntos ao seu okurigana, caso o possuam, eles normalmente funcionam como um substantivo ou como um verbo ou adjetivo flexionados. Por exemplo: 月 tsuki “lua”, 情け nasake “simpatia”, 赤い akai “vermelho” (adj), 新しい atarashii “novo”, 見る miru “ver”.

Há um terceiro tipo de leitura, na qual os kanjis são lidos pelo significado conjunto, ignorando-se as pronúncias “on” e “kun” de cada um deles isoladamente. Como um exemplo, veja a palavra para “adulto”, que é 大人, que consiste dos kanjis 大 (grande) e 人 (pessoa). Contudo, a leitura não é “daijin” nem “oohito” como poderia se esperar das leituras “on” e “kun”, mas sim “otona”, pois essa é a palavra japonesa para “adulto”.

Um outro exemplo é 明後日, que consiste de 明(“amanhã”) + 後(depois) + 日(dia), ou seja “dia depois de amanhã”. Existe a leitura “myogonichi”, que é feita pelos caracteres, mas o composto também pode ser lido como “asatte”, que significa “depois de amanhã” mas não está relacionado às pronúncias dos kanjis individuais.

Bibliografia/fonte: Wikipédia

Conhecendo o Katakana

Conhecendo o katakana

O katakana (カタカナ) é o alfabeto mais antigo e foi desenvolvido para simplificar os kanjis de origem chinesa. Quando se refere ao conjunto de silabários hiragana e katakana, falamos “kana”.

Tabela do Katakana

Estes caracteres, ao contrário dos kanji, não têm nenhum valor conceitual, senão unicamente fonético usado para representar onomatopeias, nomes científicos de plantas, animais e minerais, palavras e nomes estrangeiros, além de enfatizar certas expressões em textos.

As onomatopeias escritas em katakana estão muito presentes na língua japonesa – nas histórias em quadrinhos (mangás), elas são frequentemente usadas para representar o som da chuva, palmas, socos.

Escrever palavras originadas de outros idiomas, conhecidas no Japão como gairaigo (外来語), por exemplo, “televisão” é lido terebi, do inglês television (テレビ, terebi);

Enfatizar palavras. Por exemplo, é comum ver ココ koko (aqui), ゴミ gomi (lixo) ou メガネ megane (óculos).

Aprender a ler katakana muitas vezes é complicada pelas semelhanças entre caracteres diferentes. Por exemplo, os shi シ e tsu ツ, bem como so ソ e n ン, parecem muito semelhantes escritos exceto pela inclinação e forma.

Existem 3 elementos utilizados que modificam o modo de leitura de algumas letras: o handakuten ou maru (    ゜), um pequeno círculo, semelhante ao símbolo de grau; o dakuten ou ten-ten (    ゛), que lembra aspas; e o sokuon (っ), um tsu pequeno. O chouonpu (ー), a marca de extensão de vogal usado no katakana, é raramente usado no hiragana. Uma palavra não pode começar com o kana ん (n).

Existem ordem de escrita das letras e direção, sempre da esquerda para direita e de cima para baixa. Acredite, facilita bastante quando escrevemos na ordem e direção correta.