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Conhecendo o Romaji

conhecendo o romaji

O Romaji (ローマ字) é o alfabeto latino/romano, ou seja, o que conhecemos.  O japonês normalmente é escrito em kanjis, hiraganas e katakanas, porém devido a globalização e aumento de turistas, foi necessário adequar o alfabeto romano tambem. A romanização está presente onde há mensagens destinadas a estrangeiros, como nas sinalizações de rua, em passaportes, em dicionários e em livros didáticos para os estudantes da língua.

Existem diferentes sistemas de romanização, sendo que os principais são três: o sistema Hepburn, o Kunrei-shiki (ISO 3602) e o Nihon-shiki (ISO 3602 estrito). Sistemas variantes do Hepburn são os que estão em maior uso.

Grande parte dos japonese da atualidade sabem escrever em romanji, porém ainda existe uma pequena parte que possuem uma certa dificuldade. A romanização é o método mais comum de se inserir palavras japonesas no computador/celulares.

Abaixo segue uma tabela de como os japoneses pronunciam cada letra de nosso alfabeto:

Conhecendo o Kanji

Conhecendo o kanji

Os kanji (漢字) são caracteres da língua japonesa adquiridos a partir de caracteres chineses que se utilizam para escrever japonês junto com os caracteres silabários japoneses katakana e hiragana.

O nome Kanji é derivado do chinês, e significa “caracteres da dinastia Han”, durante o qual a escrita chinesa e o primeiro dicionário de caracteres unificados foram criados na China. Embora os kanjis japoneses sejam formados a partir destes, os dois são diferentes. (Alguns foram desenvolvidos no Japão.)

Enquanto na língua chinesa todas as palavras e partículas gramaticais e as palavras estrangeiras são escritas com caracteres Kanji, na língua japonesa somente elementos mais significativos são escritos em kanji.

Os kanjis são ideogramas que expressam coisas concretas e abstratas, através de radicais (partes indivisíveis dos kanjis) que formam a palavra.

Há três tipos de kanjis:

Pictográficos: São desenhos de objetos e fenômenos do cotidiano. Exemplos:

火 (Fogo. A lenha em chamas levantando labaredas para o alto)

川 (Rio. Os traços ilustram as curvas formadas pela correnteza)

雨 (Chuva. Gotas caem do alto)

人 (Pessoa. Duas pernas)

Ideográficos: Representam o abstrato (sentimentos, ideias, números, etc.) Exemplos:

一 (um. um traço horizontal simboliza a “unidade”)

二 (dois. dois traços, duas unidades)

上 (em cima/superior. O traço menor está acima da superfície)

下 (em baixo/inferior. O traço menor está abaixo da superfície)

Complexos: Existem dois tipos:

1. Formados por radicais que juntos formam uma nova ideia. Exemplos:

林 (bosque. É composto de dois radicais 木(árvore)

森 (floresta. É formado por três radicais 木(árvore)

2. Um radical fornece o sentido, e outro a pronúncia (na maioria das vezes on-yomi). Exemplos:

銅 (Cobre. O radical 金 significa “metal”, enquanto “igual” (同) fornece a pronúncia on-yomi “dou”)

聞 (Ouvir, perguntar. O radical “orelha” (耳) dá o sentido, e “portão” (門) a pronúncia on-yomi “mon”

Devido à maneira como os caracteres kanji foram adotados no Japão, um único kanji pode ser usado para escrever uma ou mais palavras e significados diferentes. A escolha da leitura depende do contexto, significado pretendido, uso em compostos, entre outras questões. Alguns kanjis apresentam varias leituras possíveis. Essas leituras são normalmente categorizadas como “on’yomi” ou “kun’yomi”.

“On’yomi” (leitura chinesa)

“On’yomi” (音読み), a leitura sino-japonesa, é uma aproximação da pronúncia Chinesa do caractere na época em que ele foi introduzido no Japão. Alguns kanjis foram introduzidos várias vezes em épocas diferentes e a partir de distintas regiões e dialetos da China, por isso temos múltiplos “on’yomi” e às vezes múltiplos significados. Normalmente não iria se esperar que kanjis inventados no Japão tivessem uma leitura “on”, (estilo chinês de leitura) mas há exceções, como o caractere 働 ‘trabalhar’, que apresenta o kun’yomi “hataraku” e o on’yomi dõ, e 腺 ‘glândula’, que tem somente o on’yomi

“Kun’yomi” (leitura japonesa)

A leitura kun’yomi (訓読み), ou “leitura nativa”, é baseada na pronúncia de uma palavra originariamente japonesa. Assim como o on’yomi, pode haver várias leituras kun’yomi para um mesmo kanji, ou até mesmo nenhuma.

Por exemplo, o kanji para leste, 東, apresenta on’yomi “tō (tou)”. Mas, a língua japonesa já tinha duas palavras para “leste”: “higashi” e “azuma”. Desse modo, ao caractere kanji 東 foram adicionadas essas duas pronúncias.

Mesmo palavras com conceitos similares, como “leste” (東), “norte” (北) e “nordeste”(東北), podem ter leituras completamente diferentes: “higashi” e “kita”, leituras “kun”, são usadas nas duas primeiras, respectivamente; a terceira lê-se usando o on’yomi: “touhoku”.

A principal regra para determinar a leitura e pronúncia de um kanji em um determinado contexto é que kanjis aparecendo em compostos são normalmente lidos usando o “on’yomi”. Esses compostos são chamados “jukugo”(熟語) em japonês. Por exemplo, 情報 jōhō/jouhou “informação”, 学校 gakkō/gakkou “escola”, e 新幹線 shinkansen “trem-bala”, todos seguem este padrão.

Kanjis que aparecem isolados—ou seja, escritos adjacentes a kana (hiragana e katakana) somente, não a outros kanjis—são normalmente lidos usando seu “kun’yomi”. Juntos ao seu okurigana, caso o possuam, eles normalmente funcionam como um substantivo ou como um verbo ou adjetivo flexionados. Por exemplo: 月 tsuki “lua”, 情け nasake “simpatia”, 赤い akai “vermelho” (adj), 新しい atarashii “novo”, 見る miru “ver”.

Há um terceiro tipo de leitura, na qual os kanjis são lidos pelo significado conjunto, ignorando-se as pronúncias “on” e “kun” de cada um deles isoladamente. Como um exemplo, veja a palavra para “adulto”, que é 大人, que consiste dos kanjis 大 (grande) e 人 (pessoa). Contudo, a leitura não é “daijin” nem “oohito” como poderia se esperar das leituras “on” e “kun”, mas sim “otona”, pois essa é a palavra japonesa para “adulto”.

Um outro exemplo é 明後日, que consiste de 明(“amanhã”) + 後(depois) + 日(dia), ou seja “dia depois de amanhã”. Existe a leitura “myogonichi”, que é feita pelos caracteres, mas o composto também pode ser lido como “asatte”, que significa “depois de amanhã” mas não está relacionado às pronúncias dos kanjis individuais.

Bibliografia/fonte: Wikipédia

Conhecendo o Katakana

Conhecendo o katakana

O katakana (カタカナ) é o alfabeto mais antigo e foi desenvolvido para simplificar os kanjis de origem chinesa. Quando se refere ao conjunto de silabários hiragana e katakana, falamos “kana”.

Tabela do Katakana

Estes caracteres, ao contrário dos kanji, não têm nenhum valor conceitual, senão unicamente fonético usado para representar onomatopeias, nomes científicos de plantas, animais e minerais, palavras e nomes estrangeiros, além de enfatizar certas expressões em textos.

As onomatopeias escritas em katakana estão muito presentes na língua japonesa – nas histórias em quadrinhos (mangás), elas são frequentemente usadas para representar o som da chuva, palmas, socos.

Escrever palavras originadas de outros idiomas, conhecidas no Japão como gairaigo (外来語), por exemplo, “televisão” é lido terebi, do inglês television (テレビ, terebi);

Enfatizar palavras. Por exemplo, é comum ver ココ koko (aqui), ゴミ gomi (lixo) ou メガネ megane (óculos).

Aprender a ler katakana muitas vezes é complicada pelas semelhanças entre caracteres diferentes. Por exemplo, os shi シ e tsu ツ, bem como so ソ e n ン, parecem muito semelhantes escritos exceto pela inclinação e forma.

Existem 3 elementos utilizados que modificam o modo de leitura de algumas letras: o handakuten ou maru (    ゜), um pequeno círculo, semelhante ao símbolo de grau; o dakuten ou ten-ten (    ゛), que lembra aspas; e o sokuon (っ), um tsu pequeno. O chouonpu (ー), a marca de extensão de vogal usado no katakana, é raramente usado no hiragana. Uma palavra não pode começar com o kana ん (n).

Existem ordem de escrita das letras e direção, sempre da esquerda para direita e de cima para baixa. Acredite, facilita bastante quando escrevemos na ordem e direção correta.

Conhecendo o Hiragana

Conhecendo o hiragana

Hiragana (平仮名) é usado para todas as palavras para as quais não exista kanji, ou este exista, mas seja pouco usado. Também é usado para substituir os kanji e nas terminações dos verbos e dos adjetivos. Quando é usado para escrever a pronúncia literal de um kanji e, assim, garantir o entendimento do leitor, é chamado furigana ao invés de hiragana.

O japonês é escrito como é ouvido; exceto algumas partículas, que possuem uma segunda leitura. É o caso de は (ha) que é lido wa quando ele é uma partícula, a partícula へ (he) que também é lido como “e” e a partícula を (wo) que é lida como o.

Existem 3 elementos utilizados que modificam o modo de leitura de algumas letras: o handakuten ou maru (    ゜), um pequeno círculo, semelhante ao símbolo de grau; o dakuten ou ten-ten (    ゛), que lembra aspas; e o sokuon (っ), um tsu pequeno.

O hiragana geralmente soletra longas vogais com adição de um segundo kana vogal. O chouonpu (ー), a marca de extensão de vogal usado no katakana, é raramente usado no hiragana. Uma palavra não pode começar com o kana ん (n).

Existem ordem de escrita das letras e direção, sempre da esquerda para direita e de cima para baixa. Acredite, facilita bastante quando escrevemos na ordem e direção correta.